Enzo Francescoli enfatiza a incerteza em torno das possíveis reviravoltas na negociação do meio-campista.

O renomado ex-jogador uruguaio e atual diretor de futebol do River Plate, Enzo Francescoli, compartilhou detalhes sobre o estado atual das negociações envolvendo Nicolás de la Cruz, alvo de interesse do Flamengo nesta janela de transferências. Em uma entrevista concedida à ESPN Argentina, o dirigente confirmou que o clube argentino não recebeu propostas pelo meio-campista.

Depende de quem quer. River não teve nenhuma oferta oficial ou concreta. Vejo ele todos os dias, ele está muito bem, muito feliz, se sente confortável. Sobre suposições, não gosto (de falar). Em futebol falamos mais do que o concreto. É óbvio que depois de seis anos e com o nível que ele tem, conosco e com a Seleção Nacional, algo pode acontecer — disse Enzo Francescoli.

O meio-campista, que ingressou no River Plate em 2017, está sujeito a uma cláusula de rescisão de 22 milhões de dólares (aproximadamente R$ 108 milhões, na cotação atual), conforme divulgado pelo jornal argentino Olé. No entanto, a diretoria do clube argentino deixou claro que está aberta a negociações a partir de 16 milhões de dólares (R$ 78 milhões).

O River Plate detém 50% dos direitos econômicos do jogador, enquanto o Liverpool, do Uruguai, possui a outra metade. Por esse motivo, a equipe argentina busca um valor substancial na eventual venda de um dos seus principais atletas. Assim, qualquer interessado em contratar o uruguaio precisará concordar com os valores estipulados pelo River Plate.

 

Recentemente, o presidente do River Plate, Jorge Brito, refutou especulações sobre propostas do Flamengo pelo meio-campista de 26 anos, alegando que, na sua opinião, o jogador é o melhor do futebol argentino. Contudo, em contraste com Enzo Francescoli, Brito reconheceu a possibilidade de que a trajetória de De La Cruz no clube esteja se encaminhando para o fim.

 

Mas, como diz a canção, “nada é para sempre”. Sou eternamente agradecido ao De La Cruz, ele teve a chance de ficar livre no passado (sem contrato) e não o fez (renovou). Ele ficou mais tempo do que outro jogador ficaria. Essas coisas eu não me esqueço — disse Jorge Brito em entrevista ao jornal TyC Sports.

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